quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


Combatentes islâmicos deixam a cidade de Diabaly, no Mali

Notícia do jornal O Estado de S.Paulo, dessa terça-feira (22), confirma a retirada de militantes islâmicos da cidade de Diabaly, no Mali. Os rebeldes deixaram a zona de conflito na última sexta-feira (18) possibilitando a retomada do controle da cidade pelo exército nacional. Em diversas outras cidades, porém, os combates seguem bastante preocupantes
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A cidade de 15 mil habitantes, localizada no centro do Mali, foi tomada há algumas semanas por combatentes aliados à Al-Qaeda. O país foi colonizado anos atrás pela França que, nas últimas semanas, tem agido fortemente contra os militantes islâmicos, intervindo militarmente no conflito.
Foi somente após intensos bombardeios e o avanço de viaturas blindadas francesas que os combatentes abandonaram Diabaly, na sexta-feira (18). O Exército do Mali reocupou a cidade na tarde de domingo (20). Durante o período em que os extremistas estiveram no poder, os cerca de 500 cristãos da cidade fugiram para aldeias e fazendas vizinhas. Na volta para casa, encontraram igrejas e casas destruídas.

Entrevistado pelo Estadão, o barqueiro Oussouman Barro declarou: "Ninguém aqui está de acordo com a sharia". De acordo com o website Público,"além de Diabaly, o contingente enviado pela França avançou também sobre as cidades de Niono e Sevaré, também na faixa central." Em Paris, o ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian garantiu que a ofensiva prosseguiria até à rendição total dos combatentes rebeldes. "O nosso objetivo é a reconquista total do Mali, não toleraremos nenhum foco de resistência", ressaltou.

A crise humanitária no Mali agravou-se com o fechamento da fronteira da Argélia, que forçou os refugiados a escaparem para o deserto. Na semana passada, o caso da ocupação de um complexo de exploração de gás na Argélia por combatentes islâmicos tomou conta do noticiário. Os rebeldes invadiram a refinaria de Amenas fazendo diversos trabalhadores reféns, em retaliação à autorização do governo argelino para que soldados franceses utilizassem o seu espaço aéreo para bombardear o Mali. Após um cerco militar, 48 reféns, entre argelinos e estrangeiros, foram mortos; além de 29 militantes. Entre os militantes islâmicos responsáveis pelo ataque, estão um canadense, egípcios, tunisianos e 32 malineses.

Segundo a reportagem consultada no jornal O Estado de S.Paulo, "a população do Mali é 90% muçulmana e 1% cristã, enquanto os outros 9% seguem as religiões africanas tradicionais". Cidadãos malineses afirmaram, porém, que antes do golpe militar de março de 2012, as religiões conviviam bem entre si. No entanto, desde o início do ano passado, militantes islâmicos tomaram algumas cidades do país com o objetivo de atingir a capital Bamako e, então, instaurar a sharia (lei islâmica) em todo o território do Estado. A legislação do Norte do país já é controlada por extremistas islâmicos.

Na última semana, 400 soldados da Nigéria, Togo e Benin aterraram no Mali. Ore pela segurança dos cristãos em todo o país, principalmente nesses dias de mais tensão, e peça ao Senhor para que a paz seja restabelecida. O Mali, que em anos anteriores não apareceu na Classificação de países por perseguição (WWL), em 2013 ocupa a 7ª posição.

Redação: Ana Luíza Vastag

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Fazer Missões (poesia)

Alzira Castro
Igreja Batista no Córrego do Fama

Fazer missões não é somente orar
Fazer missões é mãos à obra, é trabalhar.
Fazer missões não é apenas contribuir
É deixar as lutas de lado e seguir.
Fazer missões não é somente orar
É pegar firme e forte na certeza de vencer
Fazer missões não é apenas olhar os campos que já estão brancos
É por a mão no arado e transformar o chão
Fazer missões é cultivar a semente
É transformar a vida de muita gente
Fazer missões é compartilhar alegrias e tristezas de um longo caminhar
Fazer missões é viver e se doar
Fazer missões é cumprir sonhos e também sonhar
Sonhar os sonhos de Deus e o mundo transformar
Fazer missões é lutar contra a maré
Sabendo que Deus pra nós tudo é
Fazer missões é ver o mundo como Deus vê
É querer lutar, transformar e vencer
Isso é fazer missões!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Professora cristã é morta em Mossul, no Iraque

Shdha Elias era professora cristã de caldeu (os caldeus formaram, em 612 a.C., um novo Império que teve como capital a Cidade da Babilônia). As tensões entre sunitas e xiitas estão em ascensão na cidade à medida que uma solução real para a paz e reconciliação nacional não parece possível. O Iraque ocupa a 4ª posição na Classificação de Países por Perseguição
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Há algumas semanas, a polícia de Mossul encontrou o corpo de uma mulher cristã, com sérios indícios de violência sem motivo aparente. Isto ocorreu em uma área onde, no passado, foram cometidos ataques brutais e gratuitos contra membros da comunidade cristã da cidade, alguns como o líder religioso Faraj Rahho, que foi raptado e Ragheed Ganni, assassinado.
À agência de notícias AsiaNews, fontes reconheceram a vítima como sendo Shdha Elias, professora de 54 anos de idade, que ensinava caldeu "em uma escola no bairro de al Bath." Ela "vivia, no entanto, em Bar Nirgal, perto da universidade". Com sua morte, ela se junta "à longa lista de mártires cristãos em Mossul."
Segundo uma das fontes consultadas, "as tensões entre sunitas e xiitas estão em alta em todo o Iraque, não apenas no Norte do país, porque a paz e a reconciliação nacional parecem muito distantes."
Mossul é um reduto sunita do wahabismo (movimento religioso ultraconservador do islamismo), que está intimamente ligado à Arábia Saudita (2º colocado na Classificação de Países por Perseguição). Para especialistas em política iraquiana, o objetivo é "a criação de um Estado baseado na Sharia (lei islâmica)," com o Alcorão e a Sunnah como a base da legislação e o "Islã como religião do Estado apenas". Em tal sistema, os membros de outras religiões podem escolher entre converter-se, fugir ou pagar seus impostos a não muçulmanos.
No norte do Iraque, cristãos têm sido alvo de assassinato e sequestro com a finalidade de extorsão. Eles também foram apanhados no fogo cruzado entre árabes, turcomanos e curdos, que disputam o poder e o controle dos recursos das áreas ricas em petróleo.
Em dez anos de conflito, a comunidade cristã perdeu mais da metade de seus membros em um êxodo (fuga) de "proporções bíblicas", na sequência de uma série de assassinatos.
Um cristão, oficial do governo de Mossul, anônimo por razões de segurança, confirmou que "muitas famílias cristãs" fugiram da cidade. "Eles perderam a confiança em tudo", disse ele. "O governo é incapaz de fazer qualquer coisa para protegê-los. Que futuro, não muçulmanos têm em um país onde a violência tem rédeas soltas?"

Ore pelos cristãos no Iraque!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

NOTÍCIAS Voluntários seguirão para evangelizar no Haiti na próxima segunda-feira (21)

O Haiti receberá mais uma caravana de voluntários de Missões Mundiais. Na próxima segunda-feira (21), um primeiro grupo seguirá para este que é o país mais pobre das Américas. O segundo grupo embarcará 5 dias depois.

No total de voluntários, serão 56 brasileiros, uma chilena e um haitiano residente nos Estados Unidos. Eles servirão durante duas semanas no Haiti. Além destes, outros três brasileiros estão na capital Porto Príncipe e se juntarão à caravana.
 
Este é o maior número de voluntários que a JMM já enviou ao Haiti ao longo dos seus 105 anos de história.

O objetivo é marcar as igrejas haitianas e todo aquele povo com o Evangelho de Cristo, que será anunciado juntamente com ações humanitárias.

Dificuldades poderão ocorrer nesta nação que ainda está sob forte influência do vodu. Por isso, nossos voluntários contam com suas orações para que, no poder do Espírito Santo, a vontade de Deus prevaleça e tudo o que Ele reservou para o Haiti se cumpra.

Próximas caravanas – pré-inscrição

Você também pode impactar outras nações com a mensagem de Cristo e ações sociais e humanitárias. Faça sua pré-inscrição para as próximas caravanas:

Leste Europeu – até 30/04. Saída marcada para 1º de julho.
 
Japão – até 15/05. Saída marcada para 12 de julho.
 
 


WWL 2013: "Não há qualquer liberdade religiosa na Coreia do Norte"

Perguntados sobre a posição da Coreia do Norte na Classificação de Países por Perseguição (WWL) 2013, há 11 anos consecutivos número um em repressão à fé cristã, refugiados norte-coreanos dizem acreditar que o país seja, realmente, o maior perseguidor ao cristianismo e demais religiões do mundo já que sentiram na pele toda essa repressão
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Devido às suas políticas de isolamento, a Coreia do Norte é um mundo à parte. Servir a Deus ali custa um alto preço: cristãos reúnem-se em cavernas para fugir do controle do Estado. Refugiados afirmam que a completa falta de direitos humanos, incluindo a liberdade de religião, torna a situação em seu país incomparável a qualquer outro.
De acordo com o norte-coreano Timothy*, de 24 anos, o governo só está preocupado com os testes nucleares. Ele quase foi torturado até a morte porque foi considerado um traidor após ter sido preso na China, há nove anos: "Eles ignoram todas as liberdades, o nível dos direitos humanos é de zero por cento. As religiões não são permitidas. O líder da Coreia do Norte tem de ser adorado como deus e isso não vai mudar, a menos que o regime entre em colapso."
Durante os 15 anos que viveu na Coreia do Norte, ele nunca notou nada de religioso entre os cidadãos. "Eu me lembro de filmes e desenhos animados sobre maus cristãos. O Deus cristão era um monstro para mim. Quando eu tinha 11 anos, testemunhei a execução pública de um cristão. Seu crime foi ter escondido Bíblias minúsculas no telhado de sua casa. No mesmo ano, uma senhora foi baleada. Ela havia fugido para a China para frequentar a igreja ali, mas um espião norte-coreano descobriu suas atividades. Ela foi presa e enviada de volta à Coreia do Norte, onde também foi morta em público. Estou convencido de que essas práticas ainda ocorrem no país. Quanto a mim, eu aprendi a confiar em Deus quando Ele me salvou da tortura e da prisão. Graças a Ele eu ainda estou aqui."
Joo-Eun* expressa a opinião de outros refugiados norte-coreanos, quando diz que "não há qualquer liberdade religiosa na Coreia do Norte". Ela afirma que "aqueles que acreditarem em Jesus estão simplesmente mortos. Kim Jong-Un é deus e não pode haver qualquer deus além dele. Norte-coreanos que ouvem falar sobre o cristianismo, sabem que Jesus pode dar-lhes uma vida melhor, mas eles também sabem que o cristianismo vai destruir o sistema socialista que vigora hoje no país. Por isso a perseguição é tão feroz. Em nenhum outro lugar do mundo é possível encontrar uma ditadura já na sua terceira geração. Sim, existem igrejas na Coreia do Norte, mas só quando os estrangeiros estão presentes. O Estado permite que alguns moradores participem, mas não há qualquer liberdade de expressão, de religião, ou imprensa na Coreia do Norte. Já que é improvável que essa situação mude, eu acho que a Coreia do Norte permanecerá na primeira posição da Classificação de Países por Perseguição (WWL)*, da Portas Abertas, por muito tempo", concluiu.
Tim Peters, fundador da organização de ajuda e suporte aos refugiados Helping Hands Korea, concorda com os depoimentos prestados. "Não é surpreendente o fato da Coreia do Norte estar em primeiro lugar na WWL, dado o crescente número de testemunhos de pessoas que foram ajudadas através da estrada de ferro (a conhecida trilha usada por refugiados em busca de sua liberdade da Coreia do Norte, através da China e de outros países, até a Coreia do Sul). Sem mencionar os relatórios que recebemos de igrejas na Coreia do Norte. Elas concordam com o fato de que não há liberdade de religião no país. Existem, hoje, mais de 25.000 refugiados norte-coreanos na Coreia do Sul. Seus testemunhos são provas convincentes da severa perseguição religiosa na Coreia do Norte."

*Os nomes foram trocados para a segurança dos cristãos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013


Nigéria: 30 cristãos são mortos em massacres na véspera de Ano Novo

Cristãos foram alvos de dois ataques no estado de Borno; em cada um deles, morreram 15. Na Nigéria, onde antes era considerado apenas o norte do país na Classificação de Países por Perseguição, agora todo o território é contemplado como hostil àqueles que professam o cristianismo
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Em um único ataque, que ocorreu no domingo, (30/12), quinze cristãos morreram. Fontes afirmam que homens armados invadiram um culto na aldeia de Kyachi, cidade de Chibok (perto de Maiduguri, nordeste da Nigéria). De acordo com Mohammed Kanar, coordenador regional da Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA, sigla em inglês), as vítimas foram brutalmente baleadas pelos criminosos sem motivo aparente.

"Recebemos informações do nosso pessoal em Chibok de que alguns atacantes invadiram uma igreja durante o culto de domingo e mataram 15 pessoas", disse ele à agência France Presse.

Anterior a esse ataque, outro massacre já havia ocorrido na sexta-feira (29/12), no qual, em uma noite, 15 pessoas foram mortas em Musari, na região de Maiduguri, mesmo lugar da segunda ofensiva, citada acima.

"A partir das informações que reunimos, pudemos concluir que os agressores invadiram casas selecionadas e assassinaram 15 cristãos durante o sono", declarou à agência de notícias AFP um oficial que prestou socorro às famílias.

"Sem dúvida alguma, as vítimas foram selecionadas porque eram todas cristãs, algumas das quais haviam se mudado para o bairro vindas de outras partes da cidade, atingidas por ataques do Boko Haram," acrescentou ele.
Clima de medoEm outro momento, segundo informaram reportagens locais, seis cristãos, incluindo o pastor, foram mortos por homens armados durante um culto de véspera de Natal em uma igreja no estado de Yobe. Para muitos cristãos, estas mortes são uma lembrança do Natal de 2011, o mais sangrento da Nigéria, quando os ataques a igrejas e outros locais deixaram dezenas de pessoas mortas.

Em resposta à violência acontecida em 2011, o presidente do país, Goodluck Jonathan, declarou o estado de emergência em muitas áreas do norte, as mais afetadas por ataques de militantes islâmicos do Boko Haram. Maiduguri, capital do Estado de Borno, é vista como a sede do grupo.

Desde 2009, radicais têm se empenhado em ações violentas com o objetivo de impor a lei islâmica no país. No início, o Boko Haram tinha como alvo os muçulmanos contrários à sua ideologia e símbolos do governo nigeriano, mas, depois de um tempo, o grupo expandiu seus ataques aos cristãos, enviando homens armados contra igrejas e seguidores do cristianismo. A recorrência desses atos violentos forçou milhares de famílias cristãs a buscarem refúgio em áreas mais seguras do país, especialmente no sul, que é predominantemente cristão.

Muitos analistas acham que a implantação da Força Tarefa Conjunta (JTF, sigla em inglês), uma unidade especial, nas áreas mais atingidas, não conseguiu erradicar o fenômeno da insurgência islâmica. A resposta do governo é muitas vezes vista como controversa: o exército está sendo acusado de cometer atrocidades contra pessoas inocentes; acusação que oficiais negam veementemente.


VAMOS ORAR

15 jan 2013

Marrocos (29º)  - Obrigado por suas orações pela unidade dos fiéis, no Marrocos. A Portas Abertas também agradece a Deus por todas as atividades realizadas neste país em 2012.