quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


Combatentes islâmicos deixam a cidade de Diabaly, no Mali

Notícia do jornal O Estado de S.Paulo, dessa terça-feira (22), confirma a retirada de militantes islâmicos da cidade de Diabaly, no Mali. Os rebeldes deixaram a zona de conflito na última sexta-feira (18) possibilitando a retomada do controle da cidade pelo exército nacional. Em diversas outras cidades, porém, os combates seguem bastante preocupantes
Refugiados do Mali2.jpg

A cidade de 15 mil habitantes, localizada no centro do Mali, foi tomada há algumas semanas por combatentes aliados à Al-Qaeda. O país foi colonizado anos atrás pela França que, nas últimas semanas, tem agido fortemente contra os militantes islâmicos, intervindo militarmente no conflito.
Foi somente após intensos bombardeios e o avanço de viaturas blindadas francesas que os combatentes abandonaram Diabaly, na sexta-feira (18). O Exército do Mali reocupou a cidade na tarde de domingo (20). Durante o período em que os extremistas estiveram no poder, os cerca de 500 cristãos da cidade fugiram para aldeias e fazendas vizinhas. Na volta para casa, encontraram igrejas e casas destruídas.

Entrevistado pelo Estadão, o barqueiro Oussouman Barro declarou: "Ninguém aqui está de acordo com a sharia". De acordo com o website Público,"além de Diabaly, o contingente enviado pela França avançou também sobre as cidades de Niono e Sevaré, também na faixa central." Em Paris, o ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian garantiu que a ofensiva prosseguiria até à rendição total dos combatentes rebeldes. "O nosso objetivo é a reconquista total do Mali, não toleraremos nenhum foco de resistência", ressaltou.

A crise humanitária no Mali agravou-se com o fechamento da fronteira da Argélia, que forçou os refugiados a escaparem para o deserto. Na semana passada, o caso da ocupação de um complexo de exploração de gás na Argélia por combatentes islâmicos tomou conta do noticiário. Os rebeldes invadiram a refinaria de Amenas fazendo diversos trabalhadores reféns, em retaliação à autorização do governo argelino para que soldados franceses utilizassem o seu espaço aéreo para bombardear o Mali. Após um cerco militar, 48 reféns, entre argelinos e estrangeiros, foram mortos; além de 29 militantes. Entre os militantes islâmicos responsáveis pelo ataque, estão um canadense, egípcios, tunisianos e 32 malineses.

Segundo a reportagem consultada no jornal O Estado de S.Paulo, "a população do Mali é 90% muçulmana e 1% cristã, enquanto os outros 9% seguem as religiões africanas tradicionais". Cidadãos malineses afirmaram, porém, que antes do golpe militar de março de 2012, as religiões conviviam bem entre si. No entanto, desde o início do ano passado, militantes islâmicos tomaram algumas cidades do país com o objetivo de atingir a capital Bamako e, então, instaurar a sharia (lei islâmica) em todo o território do Estado. A legislação do Norte do país já é controlada por extremistas islâmicos.

Na última semana, 400 soldados da Nigéria, Togo e Benin aterraram no Mali. Ore pela segurança dos cristãos em todo o país, principalmente nesses dias de mais tensão, e peça ao Senhor para que a paz seja restabelecida. O Mali, que em anos anteriores não apareceu na Classificação de países por perseguição (WWL), em 2013 ocupa a 7ª posição.

Redação: Ana Luíza Vastag

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Fazer Missões (poesia)

Alzira Castro
Igreja Batista no Córrego do Fama

Fazer missões não é somente orar
Fazer missões é mãos à obra, é trabalhar.
Fazer missões não é apenas contribuir
É deixar as lutas de lado e seguir.
Fazer missões não é somente orar
É pegar firme e forte na certeza de vencer
Fazer missões não é apenas olhar os campos que já estão brancos
É por a mão no arado e transformar o chão
Fazer missões é cultivar a semente
É transformar a vida de muita gente
Fazer missões é compartilhar alegrias e tristezas de um longo caminhar
Fazer missões é viver e se doar
Fazer missões é cumprir sonhos e também sonhar
Sonhar os sonhos de Deus e o mundo transformar
Fazer missões é lutar contra a maré
Sabendo que Deus pra nós tudo é
Fazer missões é ver o mundo como Deus vê
É querer lutar, transformar e vencer
Isso é fazer missões!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Professora cristã é morta em Mossul, no Iraque

Shdha Elias era professora cristã de caldeu (os caldeus formaram, em 612 a.C., um novo Império que teve como capital a Cidade da Babilônia). As tensões entre sunitas e xiitas estão em ascensão na cidade à medida que uma solução real para a paz e reconciliação nacional não parece possível. O Iraque ocupa a 4ª posição na Classificação de Países por Perseguição
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Há algumas semanas, a polícia de Mossul encontrou o corpo de uma mulher cristã, com sérios indícios de violência sem motivo aparente. Isto ocorreu em uma área onde, no passado, foram cometidos ataques brutais e gratuitos contra membros da comunidade cristã da cidade, alguns como o líder religioso Faraj Rahho, que foi raptado e Ragheed Ganni, assassinado.
À agência de notícias AsiaNews, fontes reconheceram a vítima como sendo Shdha Elias, professora de 54 anos de idade, que ensinava caldeu "em uma escola no bairro de al Bath." Ela "vivia, no entanto, em Bar Nirgal, perto da universidade". Com sua morte, ela se junta "à longa lista de mártires cristãos em Mossul."
Segundo uma das fontes consultadas, "as tensões entre sunitas e xiitas estão em alta em todo o Iraque, não apenas no Norte do país, porque a paz e a reconciliação nacional parecem muito distantes."
Mossul é um reduto sunita do wahabismo (movimento religioso ultraconservador do islamismo), que está intimamente ligado à Arábia Saudita (2º colocado na Classificação de Países por Perseguição). Para especialistas em política iraquiana, o objetivo é "a criação de um Estado baseado na Sharia (lei islâmica)," com o Alcorão e a Sunnah como a base da legislação e o "Islã como religião do Estado apenas". Em tal sistema, os membros de outras religiões podem escolher entre converter-se, fugir ou pagar seus impostos a não muçulmanos.
No norte do Iraque, cristãos têm sido alvo de assassinato e sequestro com a finalidade de extorsão. Eles também foram apanhados no fogo cruzado entre árabes, turcomanos e curdos, que disputam o poder e o controle dos recursos das áreas ricas em petróleo.
Em dez anos de conflito, a comunidade cristã perdeu mais da metade de seus membros em um êxodo (fuga) de "proporções bíblicas", na sequência de uma série de assassinatos.
Um cristão, oficial do governo de Mossul, anônimo por razões de segurança, confirmou que "muitas famílias cristãs" fugiram da cidade. "Eles perderam a confiança em tudo", disse ele. "O governo é incapaz de fazer qualquer coisa para protegê-los. Que futuro, não muçulmanos têm em um país onde a violência tem rédeas soltas?"

Ore pelos cristãos no Iraque!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

NOTÍCIAS Voluntários seguirão para evangelizar no Haiti na próxima segunda-feira (21)

O Haiti receberá mais uma caravana de voluntários de Missões Mundiais. Na próxima segunda-feira (21), um primeiro grupo seguirá para este que é o país mais pobre das Américas. O segundo grupo embarcará 5 dias depois.

No total de voluntários, serão 56 brasileiros, uma chilena e um haitiano residente nos Estados Unidos. Eles servirão durante duas semanas no Haiti. Além destes, outros três brasileiros estão na capital Porto Príncipe e se juntarão à caravana.
 
Este é o maior número de voluntários que a JMM já enviou ao Haiti ao longo dos seus 105 anos de história.

O objetivo é marcar as igrejas haitianas e todo aquele povo com o Evangelho de Cristo, que será anunciado juntamente com ações humanitárias.

Dificuldades poderão ocorrer nesta nação que ainda está sob forte influência do vodu. Por isso, nossos voluntários contam com suas orações para que, no poder do Espírito Santo, a vontade de Deus prevaleça e tudo o que Ele reservou para o Haiti se cumpra.

Próximas caravanas – pré-inscrição

Você também pode impactar outras nações com a mensagem de Cristo e ações sociais e humanitárias. Faça sua pré-inscrição para as próximas caravanas:

Leste Europeu – até 30/04. Saída marcada para 1º de julho.
 
Japão – até 15/05. Saída marcada para 12 de julho.
 
 


WWL 2013: "Não há qualquer liberdade religiosa na Coreia do Norte"

Perguntados sobre a posição da Coreia do Norte na Classificação de Países por Perseguição (WWL) 2013, há 11 anos consecutivos número um em repressão à fé cristã, refugiados norte-coreanos dizem acreditar que o país seja, realmente, o maior perseguidor ao cristianismo e demais religiões do mundo já que sentiram na pele toda essa repressão
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Devido às suas políticas de isolamento, a Coreia do Norte é um mundo à parte. Servir a Deus ali custa um alto preço: cristãos reúnem-se em cavernas para fugir do controle do Estado. Refugiados afirmam que a completa falta de direitos humanos, incluindo a liberdade de religião, torna a situação em seu país incomparável a qualquer outro.
De acordo com o norte-coreano Timothy*, de 24 anos, o governo só está preocupado com os testes nucleares. Ele quase foi torturado até a morte porque foi considerado um traidor após ter sido preso na China, há nove anos: "Eles ignoram todas as liberdades, o nível dos direitos humanos é de zero por cento. As religiões não são permitidas. O líder da Coreia do Norte tem de ser adorado como deus e isso não vai mudar, a menos que o regime entre em colapso."
Durante os 15 anos que viveu na Coreia do Norte, ele nunca notou nada de religioso entre os cidadãos. "Eu me lembro de filmes e desenhos animados sobre maus cristãos. O Deus cristão era um monstro para mim. Quando eu tinha 11 anos, testemunhei a execução pública de um cristão. Seu crime foi ter escondido Bíblias minúsculas no telhado de sua casa. No mesmo ano, uma senhora foi baleada. Ela havia fugido para a China para frequentar a igreja ali, mas um espião norte-coreano descobriu suas atividades. Ela foi presa e enviada de volta à Coreia do Norte, onde também foi morta em público. Estou convencido de que essas práticas ainda ocorrem no país. Quanto a mim, eu aprendi a confiar em Deus quando Ele me salvou da tortura e da prisão. Graças a Ele eu ainda estou aqui."
Joo-Eun* expressa a opinião de outros refugiados norte-coreanos, quando diz que "não há qualquer liberdade religiosa na Coreia do Norte". Ela afirma que "aqueles que acreditarem em Jesus estão simplesmente mortos. Kim Jong-Un é deus e não pode haver qualquer deus além dele. Norte-coreanos que ouvem falar sobre o cristianismo, sabem que Jesus pode dar-lhes uma vida melhor, mas eles também sabem que o cristianismo vai destruir o sistema socialista que vigora hoje no país. Por isso a perseguição é tão feroz. Em nenhum outro lugar do mundo é possível encontrar uma ditadura já na sua terceira geração. Sim, existem igrejas na Coreia do Norte, mas só quando os estrangeiros estão presentes. O Estado permite que alguns moradores participem, mas não há qualquer liberdade de expressão, de religião, ou imprensa na Coreia do Norte. Já que é improvável que essa situação mude, eu acho que a Coreia do Norte permanecerá na primeira posição da Classificação de Países por Perseguição (WWL)*, da Portas Abertas, por muito tempo", concluiu.
Tim Peters, fundador da organização de ajuda e suporte aos refugiados Helping Hands Korea, concorda com os depoimentos prestados. "Não é surpreendente o fato da Coreia do Norte estar em primeiro lugar na WWL, dado o crescente número de testemunhos de pessoas que foram ajudadas através da estrada de ferro (a conhecida trilha usada por refugiados em busca de sua liberdade da Coreia do Norte, através da China e de outros países, até a Coreia do Sul). Sem mencionar os relatórios que recebemos de igrejas na Coreia do Norte. Elas concordam com o fato de que não há liberdade de religião no país. Existem, hoje, mais de 25.000 refugiados norte-coreanos na Coreia do Sul. Seus testemunhos são provas convincentes da severa perseguição religiosa na Coreia do Norte."

*Os nomes foram trocados para a segurança dos cristãos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013


Nigéria: 30 cristãos são mortos em massacres na véspera de Ano Novo

Cristãos foram alvos de dois ataques no estado de Borno; em cada um deles, morreram 15. Na Nigéria, onde antes era considerado apenas o norte do país na Classificação de Países por Perseguição, agora todo o território é contemplado como hostil àqueles que professam o cristianismo
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Em um único ataque, que ocorreu no domingo, (30/12), quinze cristãos morreram. Fontes afirmam que homens armados invadiram um culto na aldeia de Kyachi, cidade de Chibok (perto de Maiduguri, nordeste da Nigéria). De acordo com Mohammed Kanar, coordenador regional da Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA, sigla em inglês), as vítimas foram brutalmente baleadas pelos criminosos sem motivo aparente.

"Recebemos informações do nosso pessoal em Chibok de que alguns atacantes invadiram uma igreja durante o culto de domingo e mataram 15 pessoas", disse ele à agência France Presse.

Anterior a esse ataque, outro massacre já havia ocorrido na sexta-feira (29/12), no qual, em uma noite, 15 pessoas foram mortas em Musari, na região de Maiduguri, mesmo lugar da segunda ofensiva, citada acima.

"A partir das informações que reunimos, pudemos concluir que os agressores invadiram casas selecionadas e assassinaram 15 cristãos durante o sono", declarou à agência de notícias AFP um oficial que prestou socorro às famílias.

"Sem dúvida alguma, as vítimas foram selecionadas porque eram todas cristãs, algumas das quais haviam se mudado para o bairro vindas de outras partes da cidade, atingidas por ataques do Boko Haram," acrescentou ele.
Clima de medoEm outro momento, segundo informaram reportagens locais, seis cristãos, incluindo o pastor, foram mortos por homens armados durante um culto de véspera de Natal em uma igreja no estado de Yobe. Para muitos cristãos, estas mortes são uma lembrança do Natal de 2011, o mais sangrento da Nigéria, quando os ataques a igrejas e outros locais deixaram dezenas de pessoas mortas.

Em resposta à violência acontecida em 2011, o presidente do país, Goodluck Jonathan, declarou o estado de emergência em muitas áreas do norte, as mais afetadas por ataques de militantes islâmicos do Boko Haram. Maiduguri, capital do Estado de Borno, é vista como a sede do grupo.

Desde 2009, radicais têm se empenhado em ações violentas com o objetivo de impor a lei islâmica no país. No início, o Boko Haram tinha como alvo os muçulmanos contrários à sua ideologia e símbolos do governo nigeriano, mas, depois de um tempo, o grupo expandiu seus ataques aos cristãos, enviando homens armados contra igrejas e seguidores do cristianismo. A recorrência desses atos violentos forçou milhares de famílias cristãs a buscarem refúgio em áreas mais seguras do país, especialmente no sul, que é predominantemente cristão.

Muitos analistas acham que a implantação da Força Tarefa Conjunta (JTF, sigla em inglês), uma unidade especial, nas áreas mais atingidas, não conseguiu erradicar o fenômeno da insurgência islâmica. A resposta do governo é muitas vezes vista como controversa: o exército está sendo acusado de cometer atrocidades contra pessoas inocentes; acusação que oficiais negam veementemente.


VAMOS ORAR

15 jan 2013

Marrocos (29º)  - Obrigado por suas orações pela unidade dos fiéis, no Marrocos. A Portas Abertas também agradece a Deus por todas as atividades realizadas neste país em 2012.


domingo, 13 de janeiro de 2013


 

Milhares de cristãos são pegos no fogo cruzado na Síria

Líder religioso libanês adverte para iminente crise humanitária
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Cerca de mil cristãos de diferentes denominações estão presos na pequena aldeia de Yaakoubieh, ao norte de Aleppo, conforme relata um cristão local.

François Kouseiffi, líder da igreja de San Francesco, em Hamra (Beirute, Líbano), disse: "Eles estão completamente desgastados, sem comida, sem eletricidade, com as necessidades básicas pouco atendidas, e encontram-se no meio de violentos confrontos entre forças leais e grupos de oposição. Eles são incapazes de deixar a aldeia e estão em péssimas condições, onde correm sérios riscos de morte. "

Kouseiffi está cuidando de cerca de 500 refugiados sírios em sua igreja; foram eles que lhe disseram sobre a situação da aldeia de Yaakoubieh, onde muitos de seus parentes estão.

Antes da guerra, havia cerca de 3.000 cristãos armênios na aldeia. A maioria deles fugiu. As pessoas que ficaram têm sido ajudadas por membros da igreja que preferiram permanecer em apoio aos necessitados.

"A situação é bastante grave. Os fiéis estão presos. Estamos tentando de todas as formas ajudá-los a vir para o Líbano. Nos últimos dias, alguns de nossos emissários deixaram de ir lá porque a viagem é perigosa, mas, depois de mais de um dia de viagem por terra, chegaram a Aleppo. Os contatos com os cristãos restantes são esporádicos," afirmou Kouseiffi.

Após o início dos confrontos políticos, a Síria subiu 25 posições na Classificação de Países por Perseguição (WWL) 2013. Cada vez mais, extremistas têm se aproveitado do estado de guerra civil para promover violência contra os cristãos.

Conforme descrito na notícia Guerra civil na Síria: cristãos são alvo de violência, o trabalho da Portas Abertas no país também foi afetado pela violência dos ataques: "A distribuição de Bíblias e livros cristãos está se tornando muito difícil e a organização de treinamentos no país é praticamente impossível. Nós apoiamos várias Igrejas no trabalho de assistência aos refugiados na Síria, mas até essa tarefa está se tornando cada vez mais complicada", narrou nosso colaborador no país.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


Cristãos brasileiros são presos no Senegal

Silva (na foto, com sua esposa Marli) e Zeneide estão presos há dois meses, acusados de aliciar menores para o tráfico. Mantidos por organizações cristãs do Brasil, os missionários eram responsáveis por um projeto social voltado aos jovens de rua. Seu “crime” foi converter crianças ao cristianismo
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*Atualizado em 11/01/2013
Há alguns anos, os cristãos José Dilson Alves da Silva e Zeneide Moreira Novais fizeram as malas e mudaram-se para o Senegal, país localizado na costa atlântica da África, e que faz fronteira com o Mali, 7º colocado na Classificação de Países por Perseguição (WWL).

A rotina de ambos estava ligada, principalmente, ao trabalho que exerciam através do projeto social Obadias, segundo reportagem da revista Istoé , “financiado pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT), que dá abrigo, comida e ensino a 17 crianças e jovens de rua, muitos deles oriundos de escolas corânicas – os chamados talibês, estudantes islâmicos que são forçados por seus professores a mendigar nas ruas”.

No início de novembro, o pai de um dos meninos do abrigo dirigiu-se às autoridades e fez acusações contra José e Zeneide, alegando que seu filho havia se recusado a recitar uma oração muçulmana e estava exibindo comportamento cristão. O pai afirmou que os cristãos estavam desrespeitando o Islã ao ensinar o cristianismo para as crianças. Outras acusações incluem sequestro e tráfico de menores. Os dois ficarão presos em Dakar, capital do Senegal, até que a investigação, que determinará o futuro do caso, seja concluída. Isso pode levar até seis meses.

No Senegal, 92% da população é declaradamente sunita, mas a liberdade religiosa está prevista na Constituição. Na prática, não foi bem isso o que aconteceu. Ainda de acordo com a matéria da Istoé, “meios de comunicação senegaleses reproduziram a acusação: ‘Pastor brasileiro convertia crianças ao cristianismo’, dizia o título de uma matéria publicada na primeira página do tabloide‘Le Populaire’.”

Enquanto aguardam a decisão da Justiça, ambos vivem agora restringidos ao limite da cadeia; em celas diferentes, mas compartilhadas com 30 pessoas, sem janelas ou qualquer espaço. São autorizados a receber visitas rápidas de familiares e amigos somente duas vezes por semana, além de consultas regulares com dois médicos e um psicólogo. 

Um fator de forte preocupação, porém, é a saúde do pastor. Ele é diabético, está fraco, com um dente quebrado e uma inflamação no ouvido. Fontes informaram que, por conta disso, lhe foi permitido receber comida preparada por seus colegas de fora da prisão. Não somente Silva, mas Zeneide também. Ela, por sua vez, tem ensinado artesanato às demais prisioneiras e, quando possível, compartilhado com elas as refeições preparadas por missionários amigos.

*Esclarecimento importante: diferente do que alguns sites mencionam, os missionários não são casados, apenas trabalhavam juntos.

Pedidos de oração• Ore para que José e Zeneide não desanimem, mas sejam fortalecidos a usar o seu tempo na prisão para compartilhar o amor de Cristo.
• O Pr. José e sua esposa Marli (que, atualmente, está no Brasil) têm três filhos, apenas o mais novo permanece em casa. Peça a Deus para que os corações e mentes de todos os membros da família sejam cheios de paz e confiança até o dia da liberação do pai.

"Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". João 16.33


Zeneide Moreira
Na foto, Zeneide abraça jovens senegalenses.

VAMOS ORAR

China (21º)  - Os MP4 players, com o áudio completo da Bíblia e uma gama de excelentes livros e sermões, foram muito bem recebidos pelos ex-muçulmanos, e a Portas Abertas tem recebido pedidos por mais materiais e começará a trabalhar em um dispositivo atualizado e mais seguro em janeiro.
Ore por isso.

VAMOS ORAR

China (21º)  - Os MP4 players, com o áudio completo da Bíblia e uma gama de excelentes livros e sermões, foram muito bem recebidos pelos ex-muçulmanos, e a Portas Abertas tem recebido pedidos por mais materiais e começará a trabalhar em um dispositivo atualizado e mais seguro em janeiro.
Ore por isso.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


VAMOS ORAR

Uzbequistão (7º)  - A situação dos cristãos no Uzbequistão é muito difícil. Muitos são monitorados; telefones são grampeados e espiões participam das reuniões de oração. Por favor, ore para que Deus os livre dos espiões e informantes e lhes dê sabedoria.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


Há anos, a Portas Abertas encontrou uma maneira prática e eficaz de distinguir situações e delinear prioridades para ações e projetos: a Classificação de Países por Perseguição; um levantamento fundamental para determinar onde a necessidade de cristãos é mais urgente.

Como funciona? O ranking dos 50 países considera os graus de perseguição (concentrada, moderada, severa, extrema e ilimitada) e divide o contexto da perseguição em diferentes áreas: vida privada, familiar, em comunidade, nacional e com a igreja. Além de casos de violência física e outras informações que contribuem para classificar os países e determinar onde é mais difícil ser cristão.
Por meio de um questionário elaborado pelo departamento de pesquisa da Portas Abertas Internacional, todas essas respostas são coletadas em campo e processadas por níveis, gerando a lista que você poderá conferir na página dedicada a esse tema e que, claro, não poderia deixar de ser nomeada:Classificação de Países por Perseguição (WWL).

Em 2013, os cinco países onde os cristãos não têm praticamente nenhum espaço são:
1. Coreia do Norte
2. Arábia Saudita
3. Afeganistão
4. Iraque
5. Somália

Além dessas, outras 45 nações devem entrar na sua lista de oração. Regimes extremistas, sejam eles da orientação política que for, em geral, são contra o cristianismo e a pregação do evangelho. Você sabe por quê? Porque ao seguirem Jesus, os cristãos conhecem a verdade que liberta! Ore pelos servos do Senhor que aceitam o desafio de se deixarem gastar pela obra e pelo crescimento da Igreja em seus países.
Para ilustrar tudo isso, preparamos um material completo a ser divulgado ao longo das próximas semanas. Você terá acesso a um mapa para download, vídeo explicativo, infográficos, atualização dos perfis de países e pedidos de oração.
Enquanto trabalhamos nessas publicações, junte-se a nós em oração: dedique um tempo de estudo sobre a lista que já divulgamos e desafie-se a interceder por cada um dos 50 países citados, para que os cristãos perseverem na fé em Cristo e para que, através de seus testemunhos, outras vidas sejam alcançadas. Somos UM COM ELES!

*WWLWorld Watch List – Lista de Monitoramento Mundial

Atenção: Já está no ar a Classificação de Países por Perseguição 2013! (WWL* 2013)

Esse ano entraram cinco novos países no ranking, um deles, inclusive, direto no TOP 10 (Mali). As mudanças mais significativas se dão por conta de uma nova forma de classificar os países. Em 2013, o relatório está mais aprofundado; leva em conta o contexto e as diferenças de perseguição de acordo com as comunidades hostilizadas

terça-feira, 8 de janeiro de 2013


EXTRA, EXTRA: Pr. Yousef Nadarkhani foi libertado da prisão!

Encarcerado pela segunda vez desde o dia de Natal, 25 de dezembro, Nadarkhani foi solto nessa segunda-feira, 7 de janeiro,  enquanto seu advogado, Mohammed Ali Dadkhah, permanece preso, com seu estado de saúde bastante prejudicado
Youcef Nadarkhani.jpg
Em setembro de 2012, o pastor Yousef Nadarkhani foi absolvido da acusação de apostasia que poderia condená-lo à morte; mas recebeu uma sentença de três anos de prisão por evangelizar muçulmanos. Uma vez que ele já havia passado cerca de três anos preso em Lakan, Rasht, aguardando o julgamento e sua decisão, o pastor foi liberado imediatamente após pagar fiança.

No entanto, em 25 de dezembro, noite de Natal, durante uma ação irregular, Yousef foi novamente detido por ordens de autoridades da prisão, que afirmaram que o cristão havia sido liberado cedo demais devido à insistência de seu advogado, Mohammed Ali Dadkhah.

Dadkhah, um proeminente advogado de direitos humanos, foi posteriormente condenado a dez anos de prisão e destituído de suas funções na Ordem dos Advogados do Irã, em setembro de 2012, por promover "ações e propaganda contra o regime islâmico" e manter livros subversivos em sua casa. Ele também foi proibido de praticar ou ensinar a lei por dez anos.

Atualmente, Dadkhah está detido na prisão de Evin, em Teerã. Relatórios sobre a detenção informaram que sua saúde está terrivelmente debilitada; ele vem sofrendo perda de memória e vive sob a pressão de confessar uma culpa que não lhe cabe.

O chefe executivo da CSW, Mervyn Thomas, declarou: "Estamos satisfeitos em saber da libertação do pastor Yousef. Mas, ao mesmo tempo em que nós agradecemos por esta notícia tão boa, continuamos preocupados com tantos outros cristãos que, assim como Nadarkhani e Dadkhah, foram detidos injustamente. E sempre há o risco de uma nova detenção. Nós também ficamos apreensivos ao saber da condição de saúde de Dadkhah e responsabilizamos o regime iraniano pela deterioração de sua saúde. Além disso, as tentativas oficiais para justificar a sua prisão tentando coagi-lo a prestar uma confissão ao vivo para a TV é mais uma indicação clara de que as acusações contra ele eram falsas.”

Agradeça ao Senhor pela volta de Yousef para casa e não deixe de interceder pela libertação de seu advogado e melhora em sua saúde. Ore também para que o governo iraniano defenda o Estado de direito e permita que as minorias religiosas do país desfrutem a liberdade religiosa garantida pelo Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, do qual o Irã é signatário.

Entenda o caso:
ATENÇÃO: Pastor Yousef Nadarkhani foi, mais uma vez, preso no Irã
Yousef Nadarkhani ainda corre perigo de morte
URGENTE! Pastor Yousef Nadarkhani é solto da prisão!
Ore pelo julgamento de Yousef Nadarkhani, preso no Irã
Pastor Yousef Nadarkhani recebe nova convocação ao tribunal
Youcef Nadarkhani escreve carta para os que o apoiam, expressando perseverança e fé em DeusPastor Yousef Nadarkhani escreve carta a cristãos do mundo inteiro
Caso de pastor condenado à morte ganha repercussão nacional
Pastor Yousef Nadarkhani é pressionado para voltar ao Islã

O que pensamos sobre a missão


​    Missões, na Igreja Evangélica Assembléia de Deus na Paraíba (IEAD-PB), tem como base os textos dos evangelhos de: Mateus 28.19-20;  Marcos 16. 15-20; Lucas 24.46-48; Atos dos Apóstolos 1.8, Romanos 8.2; 10.13-15. Baseado nesses textos definimos missões como: Qualquer ministério desenvolvido além das fronteiras geográficas ou culturais de sua congregação cujo propósito seja cumprir a Grande Comissão, proclamando o Evangelho de Jesus Cristo por meio da evangelização, do discipulado e da implantação e desenvolvimento de trabalhos sociais que visem: a glória de Deus, a edificação da igreja e a salvação dos perdidos.
    Devido a isso, reconhecemos a necessidade de uma mensagem integral do Evangelho, uma interpretação da salvação que opere em um quadro cristológico abrangente, ou seja, que torne o iotus Cristus – sua encarnação, vida terrena, morte, ressurreição e parúsia – indispensável para a igreja e sua teologia. Pois, todos esses elementos tomados em conjunto, constituem a práxis de Jesus, aquele que inaugurou a salvação e igualmente nos proveu de um modelo a emular. Além disso, acreditamos que a salvação  é tão coerente, ampla e profunda quanto às necessidades da existência humana. Logo, missão significa, por conseguinte, estar envolvido no diálogo contínuo entre Deus, que oferece a salvação e o mundo que, enredado por toda espécie de mal, anela por essa salvação. Significa ser enviado para proclamar, com ações e palavras, que Cristo morreu e ressuscitou para dar vida ao mundo, que Ele vive para transformar vidas humanas e vencer a morte.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


O que é a perseguição?
 

Perseguição X liberdade religiosa

Duas fontes atuais nos ajudam a definir o que é a perseguição – As Convenções da ONU (Organização das Nações Unidas), e a própria Bíblia Sagrada.
De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, expandiu esse Artigo:
1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.
2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.
3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.
4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos tutores legais - de assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.
Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.
Segundo o fundador da Portas Abertas, Irmão André, “perseguição não se refere a casos individuais, mas sim, quando um sistema, político ou religioso, tira a liberdade de um cristão ou o acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões.
Para o Irmão André, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como ocorreu no estado de Orissa, na Índia, em 2008.
Perseguição segundo a Bíblia
Além do apóstolo Paulo, os cristãos do Novo Testamento enfrentaram cinco fontes de perseguição:

Governantes (Atos 12.2)
Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos 7.54-59)
Mercadores (Atos 16 e 19)
Agitadores (Atos 17)
Família (Mateus 10.35,36)
Enfim, a Bíblia afirma: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).
Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Uma das explicações talvez seja o fato de que a maioria dos países deste lado do globo vive em plena democracia e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. No entanto, essa ideia de que a liberdade e o acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.
Os países que apresentam elevados índices de restrições à religião não são maioria – 64, no total –, porém abrigam a maior parte da população mundial.
Países como China, Índia, Irã, Iraque, Afeganistão, entre outros, costumam ocupar as manchetes por diferentes motivos, mas raramente são vinculados pela mídia secular à perseguição, muitas vezes implacável, que impõem aos adeptos da fé cristã. Admitir e conhecer a realidade da perseguição é o primeiro passo para que a Igreja se posicione ao lado daqueles membros do Corpo que sofrem por seguir a Cristo e para que passe a agir em favor deles.
Se quiser saber mais detalhes sobre a perseguição nos dias de hoje, leia o livro A fé que persevera – Guia essencial sobre a perseguição à Igreja, de Ronald Boyd-MacMillan, publicado pela Portas Abertas.
No livro, Ronald Boyd-MacMillan afirma: “[Há] dois elementos centrais que nos levam além do Artigo 18. Primeiro, nas palavras de um pregador palestino ‘Isso não diz respeito a nós’. A perseguição diz respeito a Cristo, e a trindade do mal (carne, mundo e diabo) está tentando chegar até Cristo por meio de nós. Não somos nós, estritamente falando, o objeto da perseguição. Nós somos as vítimas dela. Segundo, a perseguição é universal. Essa trindade do mal está perseguindo Cristo, o nosso novo Senhor, estejamos definhando num campo de trabalhos forçados ou deitados no convés de um iate. Bastante simples: se levamos conosco a nossa nova identidade de Cristo, seremos perseguidos”.